A Caixa será a maior financiadora para os programas do governo, com um crédito total de R$ 572,4 bilhões, sendo a maior parcela (R$ 149,3 bilhões) já em 2024. Montante é destinado a iniciativas do Plano Plurianual 2024-2027; 90,4% desse total serão empregados em 5 programas
O Ministério do Planejamento e Orçamento informou nesta 6ª feira (17.nov.2023) que os 5 bancos públicos federais –Caixa, Banco do Brasil, BNDES, BNB e Basa– vão injetar R$ 1,7 trilhão em crédito para o financiamento de programas da União nos 4 anos de vigência do PPA (Plano Plurianual) 2024-2027.
O PPA é o principal instrumento de planejamento orçamentário de médio prazo do Executivo. O documento define diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal, contemplando as despesas de capital e outras delas decorrentes. Leia a íntegra do projeto do PPA 2024-2027 (PDF – 7 MB).
A Caixa será a maior financiadora para os programas do governo. O banco irá liberar um crédito total de R$ 572,4 bilhões, sendo a maior parcela (R$ 149,3 bilhões) já em 2024. O Banco do Brasil disponibilizou um montante de R$ 519,5 bilhões até 2027.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) irá financiar R$ 307,8 bilhões no período, enquanto o BNB (Banco do Nordeste) liberará um crédito de R$ 224,7 bilhões e o Basa (Banco da Amazônia) contribuirá com R$ 73,2 bilhões.
Valor previsto para o crédito dos bancos públicos federais no PPA 2024-2027
Do valor de R$ 1,7 trilhão, R$ 1,5 trilhão serão aplicados em 5 categorias de programas. São elas:
Programas do PPA 2024-2027 que receberão os maiores valores de crédito dos bancos públicos federais
Investimentos da Caixa para o PPA 2024-2027:
Investimentos do Banco do Brasil para o PPA 2024-2027:
Investimentos do BNDES para o PPA 2024-2027:
Investimentos do BNB para o PPA 2024-2027:
Investimentos do Basa para o PPA 2024-2027:
O montante de R$ 1,7 trilhão em crédito de bancos públicos federais para esses tipos de financiamentos do PPA 2024-2027 faz parte do total de R$ 3,9 trilhões em recursos financeiros que não constam do Orçamento Geral da União. Eles são chamados de recursos não orçamentários. Esse grupo também inclui subsídios tributários e creditícios (Fonte: Poder360)