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Após 7 anos, Itaú Unibanco volta a ser o banco mais lucrativo da B3

  • 11/03
  • Geral
  • Assessoria de imprensa

O Itaú Unibanco encerrou 2024 com um lucro líquido de R$ 40,2 bilhões, tornando-se a empresa mais lucrativa da B3 e superando gigantes como Petrobras e Vale. Esse resultado marca um novo recorde no setor bancário brasileiro, refletindo a força e a resiliência do sistema financeiro nacional. (Autor Juliana Peixoto) - foto Paulinho Costa feebpr - 

A última vez que um banco ocupou o topo do ranking foi em 2017, quando o próprio Itaú registrou um lucro de R$ 23,9 bilhões. Nos anos seguintes, o protagonismo foi dividido entre Petrobras e Vale, com a estatal petrolífera alcançando um marco histórico em 2022, ao registrar um lucro de R$ 188,3 bilhões.

A conquista do Itaú Unibanco em 2024 reforça a importância do setor bancário na economia brasileira, além de evidenciar o impacto das estratégias digitais e da diversificação de receitas no desempenho financeiro.

O domínio do setor bancário na B3
Os bancos brasileiros sempre tiveram um papel de destaque na bolsa de valores. Entre 2017 e 2024, as instituições financeiras estiveram entre as mais lucrativas da B3 em diversas ocasiões. Em alguns anos, chegaram a ocupar quatro das cinco primeiras posições no ranking de maiores lucros.

Essa força do setor bancário pode ser explicada por diversos fatores, como a alta rentabilidade das operações, a diversificação de produtos e a digitalização crescente dos serviços financeiros. Mesmo com a concorrência de fintechs e bancos digitais, as grandes instituições tradicionais continuam dominando o mercado, impulsionadas por sua base de clientes consolidada e pela alta margem operacional.

No caso do Itaú, o crescimento do lucro reflete uma estratégia bem-sucedida de inovação tecnológica e expansão de sua carteira de crédito, além de uma gestão de risco eficiente em um cenário econômico mais estável.

Petrobras e Vale: os pilares da economia real
Se os bancos são um dos principais sustentáculos da bolsa, Petrobras e Vale representam a força da economia real, com atuação em setores estratégicos como petróleo e mineração.

Em 2024, a Petrobras registrou um lucro de R$ 36,6 bilhões, garantindo a segunda posição no ranking da B3. Já a Vale, que liderou a lista em 2020 e 2021, encerrou o ano na quarta colocação. Ambas as empresas continuam sendo referências de solidez e rentabilidade, especialmente para investidores focados em dividendos e previsibilidade.

A Petrobras e o impacto do petróleo
O desempenho da Petrobras está diretamente ligado à variação dos preços do petróleo no mercado internacional. Nos últimos anos, a estatal oscilou entre lucros expressivos e períodos de volatilidade, influenciada tanto pelo cenário externo quanto por políticas internas de governança e distribuição de dividendos.

Mesmo com desafios como a transição energética global e a concorrência de fontes renováveis, a Petrobras segue como uma das principais geradoras de caixa da B3.

A Vale e a demanda global por minério
A Vale, por sua vez, tem sua lucratividade atrelada à demanda mundial por minério de ferro, especialmente pela China, que continua sendo seu maior comprador. O desempenho da empresa reflete a oscilação dos preços da commodity, além de fatores como custos de produção e desafios operacionais.

Embora tenha perdido a liderança da lucratividade nos últimos anos, a mineradora segue entre as mais rentáveis da B3 e mantém uma forte presença internacional.

Desafios e perspectivas para o Itaú e o mercado brasileiro
A retomada do Itaú Unibanco ao topo da lucratividade da B3 sinaliza um novo momento para o setor bancário, que pode continuar crescendo nos próximos anos, impulsionado pela digitalização, pelo aumento do crédito e por uma economia mais estável. No entanto, há desafios importantes no caminho, como a concorrência com bancos digitais, as incertezas da política monetária e eventuais mudanças regulatórias.

Para Petrobras e Vale, a principal preocupação segue sendo a volatilidade dos preços das commodities e os impactos de fatores externos, como o crescimento da economia chinesa e as decisões da OPEP sobre a produção de petróleo.

O que fica evidente é que a B3 continua sendo dominada por setores estratégicos, com empresas que conseguem equilibrar eficiência operacional, inovação e adaptação ao cenário econômico. O Itaú Unibanco, ao alcançar um lucro recorde de R$ 40,2 bilhões, reafirma seu protagonismo no mercado financeiro brasileiro e abre caminho para uma nova fase de competição entre os gigantes da bolsa. (Fonte: Seu Crédito Digital)

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