Campanha está na terceira edição e pode ajudar 5,8 milhões de clientes a regularizarem suas finanças - foto Paulinho Costa feebpr -
A Caixa Econômica Federal lançou, na semana passada, a campanha Tudo em Dia de 2025. O programa, que está na sua terceira edição, oferece a clientes do banco a oportunidade de renegociar dívidas comerciais com até 90% de desconto.
A expectativa é de que 5,8 milhões de clientes - dos quais 5,3 milhões são pessoas físicas e 476 mil, jurídicas - consigam colocar as finanças em dia. Ao todo, 8,5 milhões de contratos podem ser regularizados.
Entenda abaixo quais valores podem ser negociados e como o programa Tudo em Dia funciona.
Qual valor pode ser negociado?
Não há um valor mínimo ou máximo para a negociação das dívidas, exceto nas casas lotéricas, onde o limite para ter acesso às condições especiais é de R$ 5 mil.
A estimativa da Caixa é de que mais de 85% dos clientes possam liquidar seus débitos por até R$ 2 mil.
Qual o desconto?
Os pagamentos à vista podem ter até 90% de desconto, segundo a Caixa. Também é possível parcelar os débitos, com entrada mínima de 10% e o restante do saldo devedor em até 120 vezes.
O banco público informou que aqueles que negociarem a dívida e pagarem o boleto terão os nomes retirados dos cadastros restritivos em até cinco dias.
Onde negociar?
Há pontos presenciais e canais digitais para as negociações.
Para quem prefere ir até um ponto físico, as opções são:
Já quem prefere canais digitais e remotos tem as seguintes alternativas:
O caminhão Tudo em Dia também estará presente em algumas cidades para prestar atendimento em locais de fácil acesso. A agenda pode ser acessada no site da Caixa. Até sexta-feira, 4, ele estará na cidade de Passos (MG).
Contratos habitacionais
A Caixa informou que os contratos habitacionais em atraso têm condições especiais para negociação, de acordo com o perfil do contrato. Entre as opções, estão a utilização do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar até 80% da prestação mensal do financiamento habitacional, incorporar encargos ao saldo da dívida e pausar o pagamento das prestações. (Fonte: Estadão)